Faz tempo que transformei
minhas palavras em lanças.
Quando falo Crepúsculo, sangra.
Guardem de mim
o que mais gosto,
levem para longe
o que é azul,
escondam
o que cheira a morango.
Agora fabrico versos afiados,
grito o nome dos impostores de todos os tempos,
dos canalhas e seus sócios,
como quem corta ao meio uma melancia.
Minha língua é lâmina
e a poesia
é aço.
FernandoLeiteFernandes (sobre foto de Antonio Cruz)
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